Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

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sexta-feira, 15 de maio de 2015

70- ELEMENTAIS DA NATUREZA, FORMAS-PENSAMENTO ELEMENTARES E ESPIRITOS DA NATUREZA OU ELEMENTAIS.

ELEMENTOS = TERRA, ÁGUA, FOGO e AR;  E SEUS SERES ELEMENTAIS (= ESPÍRITOS DA NATUREZA)
VEJAMOS OS SIGNIFICADOS, NOMENCLATURAS E DISTINÇÕES:



1- Os Elementais ou Energias Elementais - às vezes chamados de Elementais da Natureza - são energias primárias que sustentam toda a natureza. Não possuem forma nem, obviamente, individuação; apresentam-se em quatro modalidades ou faixas vibratórias, cada uma sintonizada com um dos quatro elementos: terra, água, fogo e ar. Como já abordado em outro livro (1) , o corpo físico do homem, à semelhança da terra, do ar, do fogo e da água, é instrumento participe da orquestra que toca a sinfonia cósmica. Essas formas energéticas, Elementais da Natureza, encontram-se também em vós por um mecanismo de semelhança. Muitas vezes, o homem desequilibrado dessas energias em suas polaridades vê-se diante de inusitadas situações, no mais das vezes adoecendo seriamente. Os magos de antigamente manipulavam com destreza essas energias primárias ligadas à natureza, propiciando a cura junto aos locais vibratórios adequados, quais sejam as cachoeiras, matas, praias ou pedreiras. Com a movimentação dos Elementais, junto a esses recantos, conseguiam o reequilíbrio necessário, polarizando as cargas magnéticas despolarizadas.


 2- A segunda realidade são as Formas-pensamentos Elementares, produtos da mente humana e compostos de substância astro-mental. As de baixo teor constituem a pior forma de poluição psíquica do planeta. Pairam à vossa volta, densas e deletérias, como decorrência das emanações mentais de baixa condição moral de grande parte dos terrícolas. Essas formas, por similaridade magnética e vibratória, têm as características de um dos quatro elementos da natureza, porque originalmente todos os encarnados têm em sua constituição energética do complexo físico, etérico e astral correspondência vibracional com as energias da natureza que os abrigam em seu "habitat" no orbe; do ar, da terra, do fogo e da água. Quando da constituição da Forma-pensamento no Éter, o próprio magnetismo planetário encarrega-se de atraí-las, por um forte mecanismo de imantação, aos sítios vibracionais correspondentes ao elemento energético que preponderava no corpo somático quando das emissões mentais, e que se encontra na natureza materializada ou manifesta na dimensão física. Naturalmente ocorre a desintegração desses morbos psíquicos continuamente emanados pelas mentes doentias dos encarnados. Sendo assim, é por isso que vós tendes uma sensação de leveza após um período de refazimento junto à matas, cachoeiras, praias ou após uma caminhada num parque em dia ensolarado.
         Essas Formas-pensamentos foram erroneamente confundidas pelos videntes alquimistas da Idade Média com os espíritos que estagiam nos quatro sítios vibratórios da natureza terrícola, descritos na antiga Cabala hebraica (salamandras, silfos, gnomos e ondinas), interpretação equivocada que persiste até os dias de hoje.
         Os magos negros e feiticeiros movimentam para o mal a fim de causar doenças e desequilíbrios, por meio de rituais próprios, essas Formas-pensamentos Elementares eterizadas, que vagueiam no Plano Astral e que deveriam se desintegrar nos recantos vibracionais e energéticos da natureza _ ígneos, eólicos, telúricos e hídricos (dos elementos fogo, ar, terra e água). Agem pela manipulação mental, imantando-as na auras e centros de energias (chacras) daqueles que pretendem atingir. A invocação dessas Formas-pensamentos Elementares é perigosa no que se refere aos arcanos mágicos da natureza, podendo causar sérios danos aos incautos e maldosos de coração que assim procedem. Esses médiuns magistas, denominados macumbeiros e conhecidos pelos despachos que "tudo resolvem", regiamente remunerados, vinculam-se a entidades desencarnadas de baixo escalão vibratório e moral, vampirizadoras, criando sérios comprometimentos cármicos de que, em muitos casos, somente muitas encarnações depois vão desvencilhar-se. Não têm absolutamente nenhuma relação com a Umbanda, muito menos com seu principio hermético e Aumbandhã.
 
MAGO MANIPULANDO ENERGIAS E PENSAMENTOS
 
FORMAS-PENSAMENTO DELETÉRIOS
 
LARVAS ASTRAIS OU FORMAS PENSAMENTO DE BAIXA VIBRAÇÃO
  3- A terceira realidade é a dos Espíritos da Natureza, às vezes simplesmente denominados Elementais, o que tem dado margem a equívocos. Constituem um reino de entidades ainda não-humanas. São vinculados a determinados campos magnéticos e vibratórios, semelhantes em freqüência aos Elementais do fogo, do ar, da terra e da água. São as salamandras, silfos, gnomos ou duendes e ondinas. Esses Espíritos da Natureza estagiam nesses sítios vibracionais do Astral à "espera" de um corpo hominal. São servidores dos reinos da natureza. Encarnarão inicialmente em planetas mais atrasados, algo inóspitos, mas semelhantes às vibrações desses"Elementais". Esses irmãos não possuem a natureza setenária dos homens, não tendo ainda os corpos mental inferior e superior despertos, não possuindo, por isso, livre-arbítrio, discernimento e consciência moral. São capazes de sensação e visão. Potencializam as formas de pensamento, emoções e sentimentos dos seres humanos, ampliando-os. Se as emissões de pensamentos do médium magista que os invoca forem de ódio, desastre e destruição, direcionando-os contra outro ser humano, multiplicar-se-ão sobremaneira as forças movimentadas para o mal, pois eles são eficientes manipuladores das energias da natureza. Refletem as ações dos homens a que se vinculam, pois, sendo amorais, são indefiníveis do ponto de vista do bem ou do mal, tendo uma conduta semelhante a um animal doméstico; um cão pode ser dócil ou feroz, condição que reflete, na maioria das vezes, o estado psicológico do homem que o criou.
         Determinados sons, cores e invocações, aliados à força mental do pensamento do médium magista ou mago que tem a assistência dos bons espíritos, despertam a sensibilidade desses Espíritos da Natureza para o bem e para a cura, associados aos fluidos ectoplásmicos exsudados, repercutem no Plano Astral, que é de grande plasticidade em relação ao impulso mental, levando a uma materialização fluídica invisível a vós. Essas exteriorizações ritualísticas se fazem necessárias como ferramentas de apoio para a formação da egrégora requerida a essas manipulações. A música eleva ou diminui a freqüência cerebral e as descargas eletromagnéticas, aumentando ou diminuindo o número de sinapses nervosas. Os mantras, os cânticos sagrados, eram muito utilizados na Atlântida, na Índia e no Egito antigo, proporcionando, quando repetidamente utilizados, profunda inspiração devocional e facilitando a concentração. Na Umbanda, a formação da egrégora e a canalização das emoções do corpo mediúnico são realizadas por meio dos cânticos, apurando as vibrações, reequilibrando a mente com o corpo e facilitando a sintonia com os guias e protetores.
As oferendas de coisas materiais junto à natureza seguem o princípio de que essas ofertas sejam compostas das energias primárias dos quatro elementos, exatamente as que estão faltando aos médiuns. A idéia é restituir-se à natureza aquilo de que se está precisando para refazimento, para recomposição do equilíbrio do equipamento mediúnico, e assim mantendo respeitosamente a harmonia da natureza doadora (2). Claro está que a simples presença junto da natureza já seria suficiente para tonificar o homem no seu complexo etérico-astral. Na verdade, são um mecanismo de auxílio válido, que serve de apoio exterior para um intercâmbio "magístico" com os elementais, tornando-o mais efetivo. Obviamente prepondera a força mental invocativa que se forma na egrégora coletiva, que tem a assistência amorosa dos bons espíritos, caboclos e pretos velhos. Mas nenhum espírito elevado, mentor caridoso, precisa de oferendas materiais. A melhor oferta sempre foram os bons sentimentos e o amor ao próximo (3).
São práticas espúrias, ignorantes e menores as oferendas junto à natureza? Ou será o puro mentalismo a solução para todos os males? Quantos de vós conseguireis ser todo o tempo "mental"? Não é pelo fato de o orbe terrícola estar mudando de pré-escola para o ensino primário que deveis ridicularizar o que não compreendeis em sua plenitude. Malgrado as opiniões contrárias, a magia sempre existiu e continuará existindo no Cosmo. Uma mera oração sonorizada caracteriza um instrumento ritualístico que vos leva a uma manipulação energética, qual médium magista junto aos recantos da natureza. Não esqueçais que as energias ígneas, eólicas, telúricas e hídricas estão em vós, e não desprezeis as práticas ligadas à natureza, de que sois muito necessitados para o perfeito fluxo energético entre todos os corpos mediadores do espírito, em especial o complexo físico, etérico e astral.
Rogamos ao Pai que estejais todos vós imbuídos de um único ideal, crístico, e que o conhecimento seja a mola propulsora do discernimento dos homens, fazendo com que cada individualidade em evolução encontre seu caminho, mas que tenhais interiorizado que no Cosmo infinito muitos são os trajetos que levam a um mesmo destino. Incompreensões, quando existem entre vós, não refletem o que verdadeiramente ocorre na Espiritualidade, e sim a vossa estreita percepção das realidades vibratórias que vos cercam, decorrência da limitação consciencial que o corpo físico impõe ao espírito em eterno aprendizado e aperfeiçoamento. No mais das vezes, obnubilam a sensatez sobre o que seja a pura caridade cristã, chegando vós ao ponto de distinguir um espírito do outro, baseando-se em valores terrenos excludentes, deterministas, preconceituosos e transitórios.
Da maneira que julgardes sereis julgados, é da Lei que rege os movimentos ascensionais do espírito eterno, e conforme medirdes igualmente vos medirão. A consciência da Nova Era impõe a convivência harmoniosa entre todos, o que inevitavelmente acontecerá neste milênio que está no seu início, e podereis constatar no futuro próximo, pois sois imortal assim como o Pai.
Ramatís
ELEMENTAIS: duendes ou gnomos, silfos, ondinas e salamandras

SERES ELEMENTAIS
    1 - Nota do Autor: "Chama Crística" - Editora do Conhecimento, 1ª edição

            2 - Nota do Autor: É como se uma pessoa, ao ser levantado o seu mapa astrológico natal, verificasse que tem carência de um ou mais dos quatro elementos na sua constituição psíquica. Um bom astrólogo recomendaria, para o equilíbrio, que se aproximasse ou manipulasse as expressões físicas do elemento faltante.
Exemplo: se alguém tivesse pouca ou nenhuma "terra" (tendo dificuldade de lidar com as coisas práticas, com o corpo físico, com o mundo material etc.) poderia cuidar de plantas, mexer na terra, andar descalço nela, trabalhar com argila, plantar...

            3 - Nota de Ramatís: Deveis distinguir as oferendas ligadas com a magia da natureza, comuns na Umbanda, dos despachos de encruzilhadas, que alimentam o submundo do Astral Inferior, em processo simbiótico vampirizador de larga escala na crosta planetária, fruto dos interesses mundanos de médiuns macumbeiros que a tudo resolvem para seus consulentes, movidos pelo vil metal. A Umbanda respeita o livre-arbítrio, o merecimento individual, e não faz rituais de sangue e sob hipótese alguma sacrifícios animais. A verdadeira Umbanda, com suas falanges benfeitoras, não requer fluidos ectoplásmicos emanados do sangue derramado, e a sua magia se liga ao amor e às Leis de Causalidade que regem os movimentos ascensionais. Esses despachos não têm nenhuma ligação com a Umbanda Sagrada.

Livro: SAMADHI, Norberto Peixoto, Ramatis




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